GUILHERME GOMES é actor, encenador, dramaturgo e produtor de teatro.
Formado pela Escola Superior de Teatro e Cinema (Lisboa, 2014), passou por um mestrado em Sociologia (eternamente inacabado) pelo ISCTE-IUL (Lisboa, 2019).
Começou a sua actividade profissional em 2014, como actor no Teatro da Cornucópia. Em 2016 inicia um percurso com o Teatro da Cidade, companhia que co-fundou. Desde então, tem trabalhado como dramaturgo, actor e encenador com diversos coletivos e artistas.
Colaborou com a Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação CCB em projectos de mediação de públicos.
Em 2019 venceu o Prémio Autores, da Sociedade Portuguesa de Autores, para Melhor Texto Português Representado pela peça “que boa ideia, virmos para as montanhas”.
Em 2021 co-escreveu e co-encenou o espectáculo “Silêncio”, com Cédric Orain, estreado no Teatro Nacional D. Maria II e apresentado em França.
Como actor, trabalhou em teatro e cinema com João Mota, Luis Miguel Cintra, Jorge Silva Melo, Giacomo Scalisi, Rita Azevedo Gomes, entre outros. Como dramaturgo, já colaborou com UM Colectivo, Ao Cabo Teatro, Bandevelugo, Teatro da Cidade. Como encenador, apresentou-se no TNDMII, Teatro Viriato, Théâtre La Tempête, Le Phénix - Valenciennes, CAL - Primeiros Sintomas.
Em 2024 fez parte da European Theatre Academy, promovida pela ETC em Avignon.
Acredita no poder transformador da arte - e nas pontes que ela pode criar entre os diferentes sectores da sociedade. Sempre que pode, mantém um diário em formato podcast. Coordena o projeto CRETA - laboratório de criação teatral desde 2019. Foi professor convidado na a ESTC e ACT - Escolas de Actores. Agora, ocupam-lhe o pensamento ideias sobre o papel social dos projectos e edifícios teatrais, inspirado pela obra de Madalena Azeredo Perdigão, João dos Santos, Agostinho da Silva, Peter Brook, Arianne Mnouchkine, e muitos outros.
É, desde julho de 2023, director artístico do Teatro-Cine de Torres Vedras.